Certa
religião fala sobre os requisitos para ser salvo:
1."...Ter...conhecimento de Deus e Jesus
Cristo."...
2."...Obedecer às leis de Deus, sim, para
conformar a vida com as exigências morais estabelecidos na Bíblia."...
3."..Ser associado com o canal de Deus,
isto é, sua organização...temos identificar-nos essa organização e servir a
Deus como parte dela.
4."...Estar ligado [com a organização de
Deus, ou seja, as xxxxxxx] fidelidade." - A Sentinela 15 de fevereiro
de 1983, p. 12
"É a
recompensa da vida eterna, pela qual cada pessoa na Terra agora deveria estar
trabalhando. Está você?" - A Sentinela, agosto 15, 1972, p. 492
“Quando nós
aceitarmos este convite, devemos estar preparados para fazê-lo continuamente,
não porque haja algum mérito especial na abnegação, mas porque a indiscrição de
um momento, lapso bom senso, pode desfazer tudo o que foi construído, e pode
mesmo colocar em risco nosso bem-estar eterno. O progresso espiritual é feito
geralmente em um ritmo bastante lento, mas com rapidez ele pode ser anulado se
não estamos constantemente em guarda! "- A Sentinela, 1 de agosto de
1992, p. 17
Essa mesma religião proclama que
aqueles que agora morrem como fiéis cristãos, não têm garantida a sua salvação
(exceto se pertencem aos 144.000). Isto se dá porque foram “ensinadas” que a
justificação pela fé, mencionada em (RM 5:1) não é para todos os cristãos verdadeiros, mas apenas para
uma pequena parte destes, isto é, 144.000. Senão, vamos às provas: “Por isso
não serão nem agora nem então justificados ou declarados justos assim como os
144.000 co-herdeiros celestiais foram justificados enquanto na carne. Os da
'grande multidão' não ... precisam de justificação pela fé ...” (Vida
Eterna - Na Liberdade dos Filhos de Deus, página 390, parágrafo 22).
Essa religião tem uma falsa idéia
do por que, bem como da eficácia e abrangência do sacrifício de Jesus. Crêem
elas que a morte de Jesus tão-somente dá aos que se tornam cristãos, o direito
de ou sobreviverem ao Armagedom, ou ressuscitarem no Dia do Juízo de mil anos,
ao término do qual (se forem fiéis durante todo esse período) serão submetidos
“a uma última prova cabal”. E, se não cederem, então estarão salvos, isto é,
viverão para sempre na Terra. Está claro, pois, que essa religião ignora que o
sacrifício de Jesus nos quita para com Deus (IS 53:5) que, por conseguinte, tomamos
posse da vida eterna agora: (JO
5:24 / RM 8:1) que, portanto, já estamos salvos:
(EF
2:8-9 / 1CO 15:2)
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Outra
religião crer que as pessoas se aperfeiçoam pela evolução espiritual, através
do sofrimento e pela prática de boas obras.
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Outra
religião diz que a Salvação é alcançada pela fé, arrependimento, batismo para
remissão dos pecados, boas obras e obediência às Leis e ordenanças do
“Evangelho, de acordo com os ensinos da Igreja dessa religião”. Nessa religião há dois tipos de salvação: a)
Salvação Geral - A Salvação geral está ligada com o universalismo, isto é, a
crença de que no final da consumação dos Séculos, Deus punirá de maneira
restauradora as almas dos homens, que rejeitaram a Jesus Cristo como Senhor e
Salvador, reconciliando-os consigo mesmo, depois de um período de castigo.
Alguns universalistas vão ao ponto de dizer que é intenção de Deus salvar o
diabo e seus anjos. “O primeiro efeito
(da expiação) é eximir todo ser humano do castigo da queda e assim prover um
plano de Salvação geral” (James
Talmage
- Regras de Fé, pág.86). b) Salvação individual ou pessoal - Esta salvação é
condicional. O integrante dessa religião Bruce Mcconkie disse:
“Salvação completa é obtida pelo poder do
conhecimento, verdade, justiça e de todos os verdadeiros princípios. Muitas
condições devem existir para fazer com que tal salvação seja disponível aos
homens... Sem Joseph Smith e a restauração, não haveria salvação. Não há
salvação fora da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”.
(Mórmon Doctrine, pág.670)
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Temos
que entender que a fé em Jesus Cristo é a única condição prévia que Deus requer
do homem para a salvação. A fé não é somente uma confissão a respeito de
Cristo, mas também uma ação dinâmica, que brota do coração do crente que quer
seguir a Cristo como Senhor e Salvador. Fé significa crer e confiar firmemente
no Cristo crucificado e ressurreto como nosso Senhor e Salvador pessoal.
Importa em crer de todo coração, ou seja: entregar a nossa vontade e a
totalidade do nosso ser a Jesus Cristo tal como Ele é revelado no NT. A fé salvadora nasce no coração humano através
da pregação do evangelho. Sem a mensagem da cruz, não pode haver fé salvadora.
Junto
com a fé vem o arrependimento:
Ø MT 3:2 - E dizendo: Arrependei-vos, porque é chegado o reino dos céus.
Ø MC 1:15 - E dizendo: O tempo está cumprido, e o
reino de Deus está próximo. Arrependei-vos, e crede no
evangelho.
Ø MT 4:17 - Desde então começou Jesus a pregar, e a
dizer: Arrependei-vos, porque
é chegado o reino dos céus.
Ø LC 13:3-5 - 3 Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos
de igual modo perecereis. 4 E aqueles dezoito, sobre os quais caiu a torre de
Siloé e os matou, cuidais que foram mais culpados do que todos quantos homens
habitam em Jerusalém? 5 Não, vos digo; antes, se não vos arrependerdes, todos de igual modo perecereis.
Ø MC 6:12 - E, saindo eles, pregavam que se arrependessem.
Ø AT 2:38 - E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de
Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo;
Vemos
aqui que João Batista, Jesus, os apóstolos e a igreja pregaram o arrependimento.
O
arrependimento é uma mudança na mente em relação ao pecado e a Deus. Envolve
uma completa mudança de pensamento sobre o pecado e a percepção da necessidade
de um salvador. Vejamos os passos que levam o homem ao arrependimento operado
por Deus:
Ø SL 51:3,7 - 3 Porque eu conheço as minhas transgressões, e o meu pecado está sempre
diante de mim. 7 Purifica-me com hissope, e ficarei puro; lava-me, e ficarei
mais branco do que a neve.
O
salmista nos mostra como exemplo que temos que reconhecer nossos pecados.
Ø SL 51:1- 2 - 1 TEM
misericórdia de mim, ó Deus, segundo a tua benignidade; apaga as minhas
transgressões, segundo a multidão das tuas misericórdias. 2 Lava-me
completamente da minha iniqüidade, e purifica-me do meu pecado.
Ø 2CO 7:9-10 - 9 Agora folgo, não porque fostes
contristados, mas porque fostes
contristados para arrependimento; pois fostes contristados segundo Deus; de maneira que por nós não
padecestes dano em coisa alguma. 10 Porque a tristeza segundo Deus opera
arrependimento para a salvação, da qual ninguém se arrepende; mas a tristeza do
mundo opera a morte.
Esses
versículos nos mostra que temos que nos entristecer pelos pecados.
Ø 1JO 3:9 - Qualquer que é nascido de Deus não comete pecado(não vive
pecando); porque a sua semente permanece nele; e não pode pecar(viver pecando);, porque é nascido de
Deus.
A
fé inclui também a obediência a Jesus Cristo e à sua Palavra, como maneira de
viver inspirada por nossa fé, por nossa gratidão a Deus e pela obra
regeneradora do Espírito Santo em nós. É a “obediência que provém da fé”. Logo,
fé e obediência são inseparáveis. Um dos pontos da obediência é o abandono do
pecado, aquilo que era errado não fazemos mais.
Quando
uma pessoa se arrepende de coração, ela passa a querer fazer a vontade de Deus.
Decide deixar o pecado e seguir a Cristo.
A
pessoa arrependida coloca a fé em Jesus Cristo, sabendo que Ele pode nos
perdoar. A fé é o elemento essencial na salvação cristã. É por meio dela que a
graça divina opera em nós. É pela fé em Cristo que somos salvos como veremos a
seguir:
O
que é fé?
Ø HB 11:1 - Ora, a fé é o firme fundamento das coisas
que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem.
O
capítulo 11 de Hebreus demonstra a natureza do único tipo de fé aceita por Deus
e que triunfará na pior das situações. É uma fé que crê nas realidades
espirituais, que leva à justiça, que busca a Deus, que crê na sua bondade, que
tem confiança na sua palavra, que obedece aos seus mandamentos, que vive
segundo as promessas de Deus, que rejeita o espírito deste presente mundo mau,
que busca um lar celestial, que abençoa a geração seguinte, que recusa os
prazeres do pecado, que suporta a perseguição, que pratica poderosos atos de
justiça, que sofre por amor a Deus e que não volta àquela pátria donde haviam
saído isto é, o mundo.
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Ø RM 6:23 - Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna
em Cristo Jesus nosso Senhor.
O
livre "dom" de Deus é a vida eterna e ofertado todo que confiar em
Cristo para salvação.
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Ø JO 1:12 - Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o
poder de se tornarem filhos de Deus;
Este
versículo retrata claramente como a fé salvífica é tanto um ato instantâneo
como uma atitude da vida inteira. (1) Para alguém se tornar filho de Deus, deve
"receber" (gr. elabon, de lambano) a Cristo. O tempo pretérito do
aoristo aqui denota um ato definido de fé. (2) Após este ato de fé, de receber
a Cristo como Salvador, deve haver da parte do pecador uma ação contínua de
crer. O verbo "crer" (gr. pisteuosin, de pisteuo) é um particípio
presente ativo, indicando a necessidade da perseverança no crer. A fé genuína
precisa continuar após o ato inicial da pessoa aceitar a Cristo para que ela
seja salva.
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Ø JO 3:16 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira
que deu o seu Filho unigênito, para que todo
aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
Crer
(gr. pisteuo) inclui três elementos principais: (a) plena convicção de que
Cristo é o Filho de Deus e o único Salvador do perdido pecador; (b) comunhão
com Cristo pela nossa auto-submissão, dedicação e obediência a Ele; (c) plena
confiança em Cristo de que Ele é capaz e também quer conduzir o crente à
salvação final e à comunhão com Deus no céu.
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Ø JO 3:36 - Aquele que crê no Filho tem a vida eterna; mas aquele que não crê no
Filho não verá a vida, mas a ira de Deus sobre ele permanece.
A
palavra grega traduzida por "não crê" é apeitheo e significa
"desobedecer" ou "não se sujeitar a"; é contrastada com
"aquele que crê" (gr. pisteuo) no começo do versículo. Para João,
incredulidade significa "não obedecer ao Filho". A fé e a obediência
são duas palavras cujas idéias são freqüentemente intercambiáveis. O evangelho
chega até nós como uma dádiva gratuita, mas uma vez aceito, não nos deixa
livres para fazermos aquilo que queremos. Ele requer que entremos no caminho da
salvação ordenado por Deus e que nos sujeitemos à justiça de Deus.
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Ø JO 5:24 - Em verdade, em verdade vos digo que quem
ouve a minha palavra, e crê naquele
que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo, mas já passou da
morte para a vida.
Esse
versículo lembra ...crerdes em Deus, crerdes também em mim....crer em Deus é o
mesmo que crer em Jesus.
Jesus
descreve aquele que tem a vida eterna, e que não entrará em condenação, como
aquele que "ouve... e crê". "Ouve" (do grego akouon, de
akouo) e "crê" (gr. pisteuon, de pisteuo) são gerúndios que enfatizam
ação contínua (i.e., "quem está ouvindo e crendo"). Portanto, o
"ouvir" e o "crer" não são atos de um único momento, mas de
ação continuada. Jesus afirma que a nossa atual possessão da vida eterna
depende de uma fé viva no presente, e não de uma decisão de fé feita nalgum
tempo passado.
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Ø JO 6:47 - Na verdade, na verdade vos digo que aquele que crê em mim tem a vida eterna.
Crer
em quem? Em Jesus.
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Ø JO 14:6 - Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a
verdade e a vida; ninguém vem ao Pai,
senão por mim.
Não
a outro caminho para a salvação, é ter fé em Jesus.
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Ø AT 4:12 - E em
nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há,
dado entre os homens, em que devamos ser salvos.
Os
discípulos tinham convicção de que a maior necessidade de cada indivíduo era a
salvação do pecado e da ira de Deus, e pregavam que esta necessidade não
poderia ser satisfeita por nenhum outro, senão Jesus Cristo. Isto revela a
natureza exclusiva do evangelho e coloca sobre a igreja a pesada
responsabilidade de pregar o evangelho a todas as pessoas. Se houvesse outros
meios de salvação, a igreja poderia ficar despreocupada. Mas, segundo o próprio
Cristo, não há esperança para ninguém, fora da salvação em Cristo. Este é o
fundamento do imperativo missionário
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Ø AT 10:43 - A este dão testemunho todos os profetas,
de que todos os que nele crêem
receberão o perdão dos pecados pelo seu nome.
Confirmando
a fé em Jesus.
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Ø AT 16:30-31 - 30
E, tirando-os para fora, disse: Senhores, que é necessário que eu faça para me salvar? 31 E
eles disseram: Crê no Senhor Jesus
Cristo e serás salvo, tu e a tua casa.
Esta
é a pergunta mais importante que alguém se pode fazer. A resposta dos apóstolos
é: Crê no Senhor Jesus Cristo. (1) Crer no Senhor Jesus é achegarmo-nos a Ele
como o nosso vivo e divino Redentor, nosso Salvador da condenação eterna e o
Senhor da nossa vida. É crer que Ele é o Filho de Deus enviado pelo Pai e que
tudo quanto Ele é verdadeiro e final para a nossa vida. É crer que Ele perdoa
os nossos pecados, torna-nos seus filhos, dá-nos o Espírito Santo e está sempre
presente conosco para nos ajudar, guiar, consolar e nos levar até ao céu. (2) A
fé salvífica é muito mais do que crer em verdades a respeito de Cristo. Ela nos
aproxima dEle, faz-nos permanecer nEle e entregar-lhe nossa vida conturbada, na
confiança de que Ele, sua Palavra e o Espírito Santo nos conduzirão através
desta vida à gloriosa presença do Pai.
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Ø GL 2:21 - Não
aniquilo a graça de Deus; porque, se a justiça provém da lei, segue-se
que Cristo morreu debalde{em vão}.
O
ensino de Paulo sobre a justificação e sobre a justiça vai além de uma mera
declaração jurídica da parte de Deus. A justiça que vem pela fé envolve uma
transformação moral da pessoa , a graça de Deus e um relacionamento com Cristo,
mediante o qual compartilhamos da sua vida ressurreta.
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Ø GL 3:21 - Logo, a lei é contra as promessas de Deus?
De nenhuma sorte; porque, se fosse
dada uma lei que pudesse vivificar, a justiça, na verdade, teria sido
pela lei.
Aqui
nos diz que não existe nenhuma lei que possamos fazer para sermos justificados.
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Ø GL 5:2,4 – 2 Eis que eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de
nada vos aproveitará. 4 Separados
estais de Cristo, vós os que vos justificais pela lei; da graça tendes
caído.
O
Apóstolo Paulo já afirmara em seu tempo que aqueles que tentam combinar Cristo
às obras, e tentam unir a graça de Deus com o mérito, na justificação, estão
desligados de Cristo / Este versículo e seu contexto ensinam claramente que se
você crê que será salvo pela fé e pelas suas obras, então você não será salvo.
Isto é um erro comum nas seitas. Porque eles têm um falso Jesus, eles têm uma
falsa doutrina da salvação.
Alguns
dos gálatas tinham substituído sua fé em Cristo pela fé na obediência à lei.
Paulo declara que os tais caíram da graça. Cair da
graça
é estar alienado de Cristo e abandonar o princípio da graça de Deus que nos
traz vida e salvação. É anular a nossa associação com Cristo e deixar de
permanecer nEle.
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Ø RM 3:20,22,24 – 20 Por isso nenhuma carne será justificada diante dele pelas obras da lei,
porque pela lei vem o conhecimento do pecado. 22 Isto é, a justiça de Deus pela fé em Jesus Cristo para todos e sobre
todos os que crêem; porque não há diferença. 24 sendo justificados gratuitamente pela sua graça, mediante a redenção que
há em Cristo Jesus,
A
"justiça de Deus" não é somente algo que Deus requer, mas, também,
algo que Ele próprio concede livremente àqueles que crêem no Seu Filho.
Vemos
no (v.24) que não é religião que leva a salvação, o versículo é claro em dizer
que a redenção é através de Jesus. A fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador
é a única condição que Deus requer do pecador, para a sua salvação.
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Ø RM 4:11 - E recebeu o sinal da circuncisão, selo da
justiça da fé, quando estava na incircuncisão, para que fosse pai de todos os
que crêem, estando eles também na incircuncisão; a fim de que também a justiça lhes seja imputada;
A
Abraão, a fé foi "imputada" por justiça. "Imputar"
significa creditar na conta da pessoa. Isso significa que a fé salvífica do
cristão é tida como equivalente à justiça no tocante ao seu efeito. (1) Paulo
fala seis vezes, em (RM 4), de "imputar"
ou "atribuir a justiça" ao crente, e, em cada caso, Paulo afirma
claramente que é a "fé" do crente que lhe é contada ou imputada como
"justiça". (2) Imputar a fé do crente como justiça não é, porém,
resultado exclusivo da nossa fé em Cristo ou da nossa entrega a Ele; é, acima
de tudo, um ato de graça e misericórdia divinas. (3) Quando Deus vê o coração
do crente voltado para Cristo com fé, Ele lhe perdoa, graciosamente, os
pecados, imputa-lhe a fé como justiça e aceita-o como seu filho. Juntamente com
essa imputação da fé como justiça, Deus também outorga sua graça para a
santificação. (4) A fé, que é imputada como justiça e que traz o perdão, é a fé
em Cristo, tendo em vista a sua morte expiatória. Absolutamente nada mais, a
não ser a morte sacrificial de Cristo na cruz constitui o fundamento da
reconciliação do pecador com Deus.
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Ø RM 9:30 - Que diremos pois? Que os gentios, que não
buscavam a justiça, alcançaram a justiça? Sim, mas a justiça que é pela fé.
Justiça
pela fé e não por obras.
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Ø RM 10:9 Porque, se
com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que
Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo;
De
acordo com esse versículo os únicos requisitos para a salvação são: 1 -
Confessar que Jesus é o Senhor (Jeová). 2- Acreditar que Deus o ressuscitou
dentre os mortos.
As
coisas essenciais à salvação estão resumidas neste trecho. Centralizam-se na
fé, no senhorio de Cristo e na sua ressurreição corporal. A fé deve estar no
coração, que aqui abrange as emoções, o intelecto e a vontade, afetando a
personalidade inteira. A fé deve, também, envolver uma decisão pública por
Cristo como Senhor, tanto em palavras como em ações. O mais antigo credo ou
confissão da igreja do NT não trata de Jesus como Salvador, mas Jesus como
Senhor. Jesus Cristo é especificamente chamado "Salvador" 16 vezes no
NT, e "Senhor" mais de 450 vezes. (1) O ensino atual, nalguns
círculos evangélicos, de que Jesus pode ser o Salvador de alguém, sem ter que
ser seu Senhor, não se acha em nenhuma parte do NT. Ninguém pode aceitar Jesus
como Salvador sem também aceitá-lo como Senhor. Esse é um elemento essencial da
pregação apostólica. (2) "Senhor" (gr. kyrios) significa aquele que
tem o poder, domínio, autoridade e o direito de mandar. Confessar Jesus como
Senhor é declarar que Ele é igual a Deus e digno do poder, da adoração, da
confiança, da obediência e da oração. (3) Quando os crentes no NT chamavam
Jesus de "Senhor", não se tratava de mera profissão de fé, ou uma
simples repetição, mas de uma atitude sincera e interna do coração, pela qual
colocavam Cristo como único e supremo Senhor sobre a totalidade das suas vidas.
Jesus precisa ser aceito como Senhor dos assuntos espirituais, no lar e na
igreja, bem como em todas as áreas da vida, inclusive a intelectual, a
financeira, a educacional, a recreativa, a vocacional, etc. Quem nega a
ressurreição corporal de Jesus Cristo não tem o direito legítimo de dizer que é
cristão; continua um incrédulo, uma vez que a morte e a ressurreição de Cristo
é o evento central na salvação.
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Ø RM 11:5-6 – 5 Assim, pois, também agora neste tempo
ficou um resto, segundo a eleição da
graça. 6 Mas se é por graça,
já não é pelas obras; de outra maneira, a graça já não é graça. Se,
porém, é pelas obras, já não é mais graça; de outra maneira a obra já não é obra.
Esta
expressão eleição da graça refere-se ao desígnio gracioso de Deus ao enviar seu
Filho ao mundo para salvar a todos quantos nEle crerem. A eleição provém do
propósito salvífico de Deus "antes da fundação do mundo". A partir da
vinda de Cristo e da sua morte e ressurreição, a eleição inclui todos que crêem
e obedecem a Cristo e ao evangelho. Sendo assim, tanto Deus quanto o homem
atuam na eleição. O alvo da "eleição da graça" é o homem ser santo e
inculpável diante de Deus.
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Ø EF 2:8-10 - 8 Porque
pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não vem de vós, é dom de Deus. 9 Não vem das obras, para que ninguém se glorie; 10 Porque somos feitura sua, criados em Cristo
Jesus para boas obras, as quais Deus antes preparou para que andássemos
nelas.
Nossa
salvação não tem nada a ver com nossas realizações. A graça é um favor
imerecido. Obras são apenas uma resposta à salvação e a prova que pessoa tem fé
viva, que salva, e não uma fé morta, que não salva. (TG 2:14- 17).
Ninguém
poderá ser salvo pelas obras e boas ações, ou por tentar guardar os mandamentos
de Deus. Seguem-se as razões: (1) Todos os não-salvos estão espiritualmente
mortos, sob o domínio de Satanás, escravizados pelo pecado e sujeitos à
condenação divina. (2) Para sermos salvos precisamos receber a provisão divina
da salvação, ser perdoados do pecado, ser espiritualmente vivificados, ser
feitos novas criaturas e receber o Espírito Santo. Nenhum esforço da nossa
parte poderá realizar essas coisas. (3) O que opera a salvação é a graça de
Deus mediante a fé. O dom salvífico de Deus inclui os seguintes passos: (a), a
chamada ao arrependimento e à fé. Com essa chamada vem a obra do Espírito Santo
na pessoa, dando-lhe poder e capacidade de voltar-se para Deus. (b) Aqueles que
respondem com fé e arrependimento e aceitam a Cristo como Senhor e Salvador,
recebem graça adicional para sua regeneração, ou novo nascimento, pelo Espírito
e ser cheios do Espírito. (c) Aqueles que se tornam novas criaturas em Cristo,
recebem graça contínua para viver a vida cristã, resistir ao pecado e servir a
Deus. O crente se esforça em viver para Deus, mediante a graça que nele opera.
A graça divina opera no crente dedicado, tanto para ele querer, como para
cumprir a boa vontade de Deus. Do começo ao fim, a salvação é pela graça de
Deus.
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Ø RM 4:4-6 – 4 Ora, ao que trabalha não
se lhe conta a recompensa como dádiva, mas sim como dívida; 5 Mas, àquele que não pratica, mas crê naquele
que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça. 6 assim
também Davi declara bem-aventurado
o homem a quem Deus atribui a justiça
sem as obras, dizendo:
A
Abraão, a fé foi "imputada" por justiça. "Imputar"
significa creditar na conta da pessoa. Isso significa que a fé salvífica do
cristão é tida como equivalente à justiça no tocante ao seu efeito. (1) Paulo
fala seis vezes, em (RM 4), de "imputar"
ou "atribuir a justiça" ao crente, e, em cada caso, Paulo afirma
claramente que é a "fé" do crente que lhe é contada ou imputada como
"justiça". (2) Imputar a fé do crente como justiça não é, porém,
resultado exclusivo da nossa fé em Cristo ou da nossa entrega a Ele; é, acima
de tudo, um ato de graça e misericórdia divinas. (3) Quando Deus vê o coração
do crente voltado para Cristo com fé, Ele lhe perdoa, graciosamente, os
pecados, imputa-lhe a fé como justiça e aceita-o como seu filho. Juntamente com
essa imputação da fé como justiça, Deus também outorga sua graça para a
santificação. (4) A fé, que é imputada como justiça e que traz o perdão, é a fé
em Cristo, tendo em vista a sua morte expiatória. Absolutamente nada mais, a
não ser a morte sacrificial de Cristo na cruz constitui o fundamento da
reconciliação do pecador com Deus.
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Ø JO 6:28-29 - 28 Pergutaram-lhe, pois: Que havemos de
fazer para praticarmos as obras de
Deus? 29 Jesus lhes respondeu: A obra de Deus é esta: Que creiais naquele que ele enviou.
O
Senhor apontou a fé como sendo a obra maior e indispensável.
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Ø FP 3:9 - E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em
Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé;
A
justiça do crente consiste, em primeiro lugar, em ser perdoado do pecado,
justificado e aceito por Deus, mediante a fé. (1) Nossa justiça, no entanto, é
mais do que isso. A Palavra de Deus declara que nossa justiça é Cristo, o
próprio Senhor Jesus, habitando em nosso coração; no AT o Messias é referido
como o "Renovo justo" e "Jeová Justiça nossa". Noutras
palavras, a justiça que possuímos não é de nós mesmos, mas de Jesus, em quem
colocamos a nossa fé. Mediante a presença dEle em nós, tornamo-nos nEle
"justiça de Deus". (2) O fundamento da nossa salvação e nossa única
esperança de justificação é a morte sacrifical de Cristo e seu sangue derramado
no Calvário e sua vida ressurreta dentro do nosso.
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Ø 1TS 5:9 - Porque Deus não nos destinou para a ira,
mas para a aquisição da salvação, por
nosso Senhor Jesus Cristo,
A
salvação está à disposição mediante (por meio de) nosso Senhor Jesus Cristo.
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Ø TT 3:5 - Não
pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua
misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito
Santo,
A
E.R.C, traduz corretamente: Não por obras de justiça praticadas por nós. Isto
elimina toda e qualquer obra; não só as que foram praticadas pela justiça
própria dos homens perdidos, como também as obras praticadas em verdadeira
justiça. Contrapondo-se a todas as obras está a misericórdia livre de Deus,
exibida na obra do Espírito.
==========================
Ø 2TM 1:9 - Que nos salvou, e chamou com uma santa
vocação; não segundo as nossas obras,
mas segundo o seu próprio propósito e graça que nos foi dada em Cristo Jesus
antes dos tempos dos séculos;
Mais
uma vez Paulo fala sobre a salvação que não é pelas obras.
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Ø HB 7:25 - Portanto, pode também salvar perfeitamente
os que por ele se chegam a Deus,
vivendo sempre para interceder por eles.
Através
de Jesus.
==========================
Ø HB 11:7 - Pela fé Noé, divinamente avisado das
coisas que ainda não se viam, temeu e, para salvação da sua família, preparou a
arca, pela qual condenou o mundo, e foi feito herdeiro da justiça que é segundo a fé.
Até
na antiga aliança envolvia a fé.
==========================
Ø 1JO 5:4-5,11-13 – 4 Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo, a
nossa fé. 5 Quem é que vence o mundo, senão aquele que crê que Jesus é o Filho de Deus? 11 E o
testemunho é este: Que Deus nos deu a
vida eterna, e esta vida está em seu Filho. 12 Quem tem o Filho tem a vida; quem não tem o Filho de Deus
não tem a vida. 13 Estas coisas vos escrevo, a vós que credes no nome do Filho de Deus, para que saibais que
tendes a vida eterna.
Todos os povos devem ouvir o evangelho, porque a
vida eterna está no Filho de Deus e não se pode recebê-la, nem tê-la de nenhuma
outra forma. Ele é o único "caminho... e a vida". A vida eterna é a
vida de Cristo em nós. Nós a possuímos quando mantemos vital comunhão com Ele
pela fé.
==========================
Os
efeitos da salvação:
Ø AT 3:19 - Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados,
e venham assim os tempos do refrigério pela presença do Senhor,
Quando
alguém aceita a Jesus como Senhor e único e suficiente Salvador da sua vida,
acontece uma conversão que em grego é metanóia, ou seja, mudança de mente e
transformação. O vocabulário conversão, literalmente, significa voltar ou mudar
de direção. A conversão está intimamente ligada ao arrependimento. O
arrependimento produz tristeza pelo pecado, já a conversão produz alegria por
causa do perdão. O arrependimento nos leva à cruz, já a conversão nos leva ao
túmulo vazio e ao Cristo ressurreto.
Ø JO 3:3-8 - 3 Jesus respondeu, e disse-lhe: Na
verdade, na verdade te digo que aquele
que não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus. 4 Disse-lhe
Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Pode, porventura, tornar a
entrar no ventre de sua mãe, e nascer? 5 Jesus respondeu: Na verdade, na
verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espírito, não pode
entrar no reino de Deus. 6 O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido
do Espírito é espírito. 7 Não te maravilhes de te ter dito: Necessário vos é nascer
de novo. 8 O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes de onde
vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.
Regeneração
ou novo nascimento – a palavra regeneração vem do vocábulo grego paliggenesia e
significa “novo nascimento” ou “nascer de novo”. Refere-se a uma nova criação.
Regeneração é uma mudança sobrenatural e instantânea operada pelo Espírito Santo
na natureza da pessoa que recebe Jesus Cristo como Salvador.
Ø RM 5:1 - TENDO sido, pois, justificados pela fé, temos paz com Deus, por nosso Senhor
Jesus Cristo;
Ø RM 8:1 - PORTANTO, agora nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus, que
não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito.
Justificação
– a palavra justificação vem do verbo grego dikaioo e significa declarar que
uma pessoa é justa, tornar justo. É o ato da graça divina pelo qual Deus
declara justa a pessoa que põe sua fé em Jesus Cristo como seu Salvador. Na
justificação, Jesus literalmente assumiu as nossas dívidas e as pagou por nós.
Ø JO 1:12-13 - 12 Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus,
aos que crêem no seu nome; 13 Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade
da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
Ø RM 8:15-17 - 15 Porque não recebestes o espírito de
escravidão, para outra vez estardes em temor, mas recebestes o Espírito de adoção de filhos, pelo qual
clamamos: Aba, Pai. 16 O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que
somos filhos de Deus. 17 E,
se nós somos filhos, somos
logo herdeiros também, herdeiros de Deus, e co-herdeiros de Cristo: se é certo
que com ele padecemos, para que também com ele sejamos glorificados.
Adoção
de filho – adoção é o ato da graça de Deus que toma como filhos aqueles que
aceitaram a Jesus Cristo, concedendo-lhes os direitos e privilégios de Jesus. A
adoção é uma mudança de nossa ordem e posição de mera criatura, para filho.
Todo ser humano pode fazer parte da família divina através de Jesus cristo. É
fundamental aceitá-lo como único e suficiente Salvador e Senhor de sua vida.
Aqueles que já tomaram essa decisão são filhos de Deus.
Ø 2CO 3:18 - Mas todos nós, com rosto descoberto,
refletindo como um espelho a glória do Senhor, somos transformados de glória em glória na mesma imagem,
como pelo Espírito do Senhor.
Ø 1TS 5:23 - E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o
vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis
para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
Ø HB 12:14 - Segui a paz com todos, e a santificação, sem a qual
ninguém verá o Senhor;
Santificação
– é a obra contínua do Espírito Santo pela qual ele vai conformando o crente à
imagem de Cristo, tornando-o separado do pecado e simultaneamente preservado e
estimulado para a santidade e serviço a Deus. O Espírito Santo continua
trabalhando na vida do cristão regenerado, a fim de que ele desenvolva o seu
caráter e a sua personalidade, à luz do padrão perfeito, que é Cristo. Além
disso, somos exortados a também buscar a santificação.
Para
meditação:
Alguém
trabalha duramente por um mês e seu patrão chega até ele, com seu cheque de
pagamento na mão, e diz: “Muito bem, José, aqui está o seu presente!” Não! José
trabalhou por aquilo que está sendo pago. Não há nenhum presente envolvido.
CONVITE À EDUCAÇÃO
ResponderExcluir“Porque só um é vosso Mestre, o Cristo.”
(Mateus: capítulo 23º, versículo 10.)
Tarefa de todos nós — a educação.
Ajusta-se a peça na engrenagem a benefício do conjunto.
Harmoniza-se a nota musical em prol do poema melódico.
Submete-se o instrumento ao mister a que se destina.
O esforço pela educação não pode ser desconsiderado. Todos temos responsabilidades no contexto da vida, nas realizações humanas, nas atividades sociais, membros que somos da Família Universal.
Ninguém consegue realizar-se isolado.
Ignorância representa enfermidade carecente de imediata atenção.
O labor educativo, por isso mesmo, impõe incessantes contribuições, exigindo valiosos investimentos de sacrifício a benefício do conjunto.
Educa-se sempre, quer se pense fazê-lo ou não.
Da mesma forma que a imobilidade seria impossível a inércia humana e a indiferença são apenas expressões enfermiças. Mesmo nesses estados criam-se condicionamentos que geram hábitos, educando-se mal, em tais circunstâncias os que se fazem nossos compares.
A anarquia que distila vapores alucinantes conduzindo à estroinice, fomenta estados de vandalismo educação perniciosa.
A ordem dispõe à disciplina que promove a equidade, atendendo à justiça — educação edificante.
A educação, assim examinada, traslada-se dos bancos escolares para todos os campos de atividade, fazendo que todos nos transformemos em educadores, vinculados, sem dúvida, àqueles que se nos transformam em seguidores conscientes ou não, aprendizes conosco dos recursos de que nos fazemos portadores.Jesus, o Educador por Excelência deu-nos o precioso legado vivo da Sua vida que é sublime lição de como ensinar sempre e incessantemente produzindo saúde, harmonia e esperança em volta dos passos.
E o Espiritismo, que nos concita a incessante exame educativo de atitudes e comportamentos conscientiza-nos sobre a responsabilidade de que, mediante a educação correta, chegaremos ao fanal da caridade perfeita.
FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis.
FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER - 05/02/2017
CONVITE À EDUCAÇÃO
ResponderExcluir“Porque só um é vosso Mestre, o Cristo.”
(Mateus: capítulo 23º, versículo 10.)
Tarefa de todos nós — a educação.
Ajusta-se a peça na engrenagem a benefício do conjunto.
Harmoniza-se a nota musical em prol do poema melódico.
Submete-se o instrumento ao mister a que se destina.
O esforço pela educação não pode ser desconsiderado. Todos temos responsabilidades no contexto da vida, nas realizações humanas, nas atividades sociais, membros que somos da Família Universal.
Ninguém consegue realizar-se isolado.
Ignorância representa enfermidade carecente de imediata atenção.
O labor educativo, por isso mesmo, impõe incessantes contribuições, exigindo valiosos investimentos de sacrifício a benefício do conjunto.
Educa-se sempre, quer se pense fazê-lo ou não.
Da mesma forma que a imobilidade seria impossível a inércia humana e a indiferença são apenas expressões enfermiças. Mesmo nesses estados criam-se condicionamentos que geram hábitos, educando-se mal, em tais circunstâncias os que se fazem nossos compares.
A anarquia que distila vapores alucinantes conduzindo à estroinice, fomenta estados de vandalismo educação perniciosa.
A ordem dispõe à disciplina que promove a equidade, atendendo à justiça — educação edificante.
A educação, assim examinada, traslada-se dos bancos escolares para todos os campos de atividade, fazendo que todos nos transformemos em educadores, vinculados, sem dúvida, àqueles que se nos transformam em seguidores conscientes ou não, aprendizes conosco dos recursos de que nos fazemos portadores.Jesus, o Educador por Excelência deu-nos o precioso legado vivo da Sua vida que é sublime lição de como ensinar sempre e incessantemente produzindo saúde, harmonia e esperança em volta dos passos.
E o Espiritismo, que nos concita a incessante exame educativo de atitudes e comportamentos conscientiza-nos sobre a responsabilidade de que, mediante a educação correta, chegaremos ao fanal da caridade perfeita.
FRANCO, Divaldo Pereira. Convites da Vida. Pelo Espírito Joanna de Ângelis.
FORMATAÇÃO E PESQUISA: MILTER - 05/02/2017