sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O cristão e a profissão militar (The Christian and the military profession)

Pode um cristão exercer a profissão militar?

No AT guerrear era uma atividade normal, os inimigos dos israelitas eram considerados inimigos de Deus, Deus era representado como guerreiro, combatendo em favor de Israel, Deus também usava guerra para castigar Israel, Deus usava guerra para castigar outras nações e.t.c.

Nos tempos apostólicos (NT), grandes homens de Deus eram homens de guerra, vamos analisar alguns casos:

Ø LC 3:14 - Interrogaram-no também uns soldados: E nós, que faremos? Disse-lhes: A ninguém queirais extorquir coisa alguma; nem deis denúncia falsa; e contentai-vos com o vosso soldo.

Quando os soldados foram a João Batista, ele não os censurou por serem soldados, nem aconselhou a deixarem a profissão, disse-lhe, apenas, que deveriam exercê-la de modo digno.


Ø MT 8:8,10 - 8 O centurião, porém, replicou-lhe: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado; mas somente dize uma palavra, e o meu criado há de sarar. 9 Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, e tenho soldados às minhas ordens; e digo a este: Vai, e ele vai; e a outro: Vem, e ele vem; e ao meu servo: Faze isto, e ele o faz. 10 Jesus, ouvindo isso, admirou-se, e disse aos que o seguiam: Em verdade vos digo que a ninguém encontrei em Israel com tamanha fé.

Em relação ao centurião romano, que era homem de guerra, Jesus não mandou que abandonasse o cargo, antes louvou-o pela fé viva que nele encontrou.


Ø AT 10:1-2 - 1 Um homem em Cesaréia, por nome Cornélio, centurião da corte chamada italiana, 2 piedoso e temente a Deus com toda a sua casa, e que fazia muitas esmolas ao povo e de contínuo orava a Deus,

O que podemos dizer de Cornélio, homem piedoso e temente a Deus, que foi salvo e batizado com o Espírito Santo, o apostolo Pedro não o aconselhou a deixar o serviço militar.

O cristão tem dupla cidadania; terrena e celestial, devendo cumprir seus deveres para com DEUS e com o Estado. Estamos na dispensação da graça e o cristianismo é pacífico, mas temos um compromisso com as leis do governo onde vivemos.

Ø RM 13:1-5 - 1 Toda alma esteja sujeita às autoridades superiores; porque não há autoridade que não venha de Deus; e as que existem foram ordenadas por Deus. 2 Por isso quem resiste à autoridade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação. 3 Porque os magistrados não são motivo de temor para os que fazem o bem, mas para os que fazem o mal. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem, e terás louvor dela; 4 porquanto ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus, e vingador em ira contra aquele que pratica o mal. 5 Pelo que é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa da ira, mas também por causa da consciência.

Ø 1TM 2:1-2 – 1 Exorto, pois, antes de tudo que se façam súplicas, orações, intercessões, e ações de graças por todos os homens, 2 pelos reis, e por todos os que exercem autoridade, para que tenhamos uma vida tranqüila e sossegada, em toda a piedade e honestidade.

Ø TT 3:1 - Adverte-lhes que estejam sujeitos aos governadores e autoridades, que sejam obedientes, e estejam preparados para toda boa obra,

Ø 1PE 2:13-14 - 13 Sujeitai-vos a toda autoridade humana por amor do Senhor, quer ao rei, como soberano, 14 quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores, e para louvor dos que fazem o bem.

Deus ordena que o cristão obedeça ao estado, porque este, como instituição, é ordenado e estabelecido por Deus. Deus instituiu o governo porque, neste mundo caído, precisamos de leis para nos proteger do caos e da desordem como conseqüências naturais do pecado. (1) O governo civil, assim como tudo mais na vida, está sujeito à lei de Deus. (2) Deus estabeleceu o estado para ser um agente da justiça, para refrear o mal mediante o castigo do malfeitor e a proteção dos elementos bons da sociedade. (3) Paulo descreve o governo, tal qual ele deve ser. Quando o governo deixar de exercer a sua devida função, ele já não é ordenado por Deus, nem está cumprindo com o seu propósito. Quando, por exemplo, o estado exige algo contrário à Palavra de Deus, o cristão deve obedecer a Deus, mais do que aos homens. (4) É dever de todos os crentes orarem em favor das autoridades legalmente constituídas.

Vivemos em um mundo de pecado e o pecado provoca a guerra. Nestas condições um país precisa do apoio das “forças armadas” (exercito, marinha, aeronáutica), para ser respeitado, para manter a ordem interna.


Se o cristão é militar, devera militar contra o narcotráfico, crime organizado, potência agressora, injustiças pois a lei da semeadura é real.

3 comentários:

  1. a biblia mostra vários biografias de homens que servia a Deus mas que eram tabem homens de guerra e forte nas batalhas, assim como Davi, é natural que hoje o cristao exerceça o cargo militar desde que saiba e conheça os seus limites

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  2. a biblia mostra vários biografias de homens que servia a Deus mas que eram tabem homens de guerra e forte nas batalhas, assim como Davi, é natural que hoje o cristao exerceça o cargo militar desde que saiba e conheça os seus limites

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